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Qual é a prevalência real do lipedema na população geral? 

A prevalência real do lipedema na população geral ainda é tema de debate, mas estudos recentes ajudam a esclarecer o cenário.

Prevalência do Lipedema

Segundo pesquisa conduzida no Brasil pelo Dr. Alexandre Amato, utilizando um questionário validado aplicado a uma amostra representativa da população feminina brasileira, a prevalência estimada de lipedema foi de 12,3% entre as mulheres[1]. Esse dado é consistente com estimativas internacionais, que variam de 10% a 11% da população feminina adulta[2] [3]. O estudo destaca que o lipedema é frequentemente subdiagnosticado ou confundido com obesidade e linfedema, o que pode levar a uma subestimação da prevalência real[1] [3].

Considerações sobre Diagnóstico e Subnotificação

A dificuldade no diagnóstico, a falta de conhecimento entre profissionais de saúde e a ausência de biomarcadores específicos contribuem para a subnotificação dos casos de lipedema[1] [3]. Por isso, a prevalência real pode ser ainda maior do que a estimada em estudos baseados em questionários ou avaliações clínicas.

Conclusão

A melhor estimativa disponível para a prevalência do lipedema na população feminina geral é de aproximadamente 12,3% no Brasil, de acordo com o estudo do Dr. Alexandre Amato, valor semelhante ao encontrado em outros países. O reconhecimento e diagnóstico adequados são essenciais para dimensionar corretamente o impacto do lipedema na saúde pública[1] [2] [3].

References

  1. Amato, A., Amato, F., Amato, J., & Benitti, D. Lipedema prevalence and risk factors in Brazil. Jornal Vascular Brasileiro. 2022; 21. https://doi.org/10.1590/1677-5449.202101981
  2. Buck, D., & Herbst, K. Lipedema: A Relatively Common Disease with Extremely Common Misconceptions. Plastic and Reconstructive Surgery Global Open. 2016; 4. https://doi.org/10.1097/GOX.0000000000001043
  3. Kruppa, P., Georgiou, I., Biermann, N., Prantl, L., Klein-Weigel, P., & Ghods, M. Lipedema-Pathogenesis, Diagnosis, and Treatment Options.. Deutsches Arzteblatt international. 2020; 117 22-23. https://doi.org/10.3238/arztebl.2020.0396
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