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Há diferenças de prevalência do lipedema entre etnias e populações?

A prevalência do lipedema entre diferentes etnias e populações ainda é pouco compreendida. Não há dados robustos ou consenso científico sobre diferenças claras de prevalência do lipedema entre grupos étnicos ou populações específicas. A maioria dos estudos disponíveis foca em populações europeias, especialmente mulheres, e destaca a necessidade de mais pesquisas sobre variações étnicas.

O que sabemos sobre prevalência e etnias

O lipedema é descrito quase exclusivamente em mulheres, com incidência estimada entre 10% e 20% em alguns estudos, mas esses dados vêm principalmente de populações europeias [1] [2] [3].
Não há estudos epidemiológicos amplos que comparem diretamente a prevalência do lipedema entre diferentes etnias ou regiões do mundo [1] [3] [2].
A literatura destaca que o lipedema é frequentemente subdiagnosticado e confundido com outras condições, o que dificulta ainda mais a obtenção de dados precisos sobre prevalência em diferentes grupos populacionais [1] [3].

Limitações e lacunas na pesquisa

A maioria dos dados disponíveis é baseada em estudos observacionais de populações específicas, como mulheres italianas, sem comparação com outros grupos étnicos [2].
Não há informações sobre prevalência em homens ou em populações não europeias [1] [3] [2].
Os mecanismos biológicos do lipedema são complexos e ainda não se sabe se fatores genéticos ou ambientais ligados à etnia influenciam o risco [3].

Resumo das evidências disponíveis

Aspecto Evidência Atual Citações
Diferença de prevalência étnica Não há dados robustos ou comparativos entre etnias/populações [1] [3] [2]
População mais estudada Mulheres europeias, especialmente italianas [2]
Subdiagnóstico Alta taxa de subdiagnóstico e confusão com outras doenças [1] [3]

Conclusão

Até o momento, não existem evidências científicas suficientes para afirmar se há diferenças de prevalência do lipedema entre etnias ou populações. A pesquisa sobre o tema é limitada e concentrada em grupos europeus, indicando uma importante lacuna a ser preenchida em estudos futuros.

References

  1. Van La Parra, R., Deconinck, C., Pirson, G., Servaes, M., & Fosseprez, P. Lipedema: What we don’t know.. Journal of plastic, reconstructive & aesthetic surgery : JPRAS. 2023; 84. https://doi.org/10.1016/j.bjps.2023.05.056
  2. Patton, L., Ricolfi, L., Bortolon, M., Gabriele, G., Zolesio, P., Cione, E., & Cannataro, R. Observational Study on a Large Italian Population with Lipedema: Biochemical and Hormonal Profile, Anatomical and Clinical Evaluation, Self-Reported History. International Journal of Molecular Sciences. 2024; 25. https://doi.org/10.3390/ijms25031599
  3. Grewal, T., Kempa, S., & Buechler, C. Lipedema: A Disease Triggered by M2 Polarized Macrophages?. Biomedicines. 2025; 13. https://doi.org/10.3390/biomedicines13030561

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